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Neurofeedback e depressão

  • anelisepirola
  • 30 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Caracterizada por sentimentos persistentes de tristeza, falta de interesse ou prazer

nas atividades diárias e alterações no sono e apetite, a depressão tem

um impacto significativo na qualidade de vida de um indivíduo.




A depressão é uma condição mental debilitante que afeta

milhões de pessoas em todo o mundo.


Embora existam várias abordagens de tratamento disponíveis, o neurofeedback tem se mostrado uma opção promissora para ajudar a aliviar os sintomas da depressão.

O neurofeedback funciona treinando o cérebro a regular suas próprias ondas cerebrais. Para tratar a depressão, o objetivo é ensinar ao cérebro como aumentar a atividade nas áreas do cérebro associadas ao humor e diminuir a atividade nas áreas relacionadas às emoções negativas. Isso é feito fornecendo feedback em tempo real sobre as ondas cerebrais do indivíduo enquanto ele realiza tarefas específicas.


Estudos

destacando a eficácia do neurofeedback no tratamento da depressão


Um estudo realizado por Koberda et al. (2010) investigou os efeitos do neurofeedback no tratamento da depressão em um grupo de pacientes. Os resultados mostraram que aqueles que receberam treinamento de neurofeedback experimentaram uma redução significativa nos sintomas de depressão em comparação àqueles que não receberam o tratamento. Além disso, os benefícios foram mantidos em um acompanhamento de seis meses, sugerindo que o neurofeedback pode ter efeitos duradouros no tratamento da depressão.


Outro estudo conduzido por Surmeli et al. (2016) examinou os efeitos do neurofeedback no tratamento da depressão em pacientes idosos. Os resultados mostraram que o treinamento de neurofeedback levou a uma redução significativa nos sintomas de depressão e melhorias na função cognitiva, como memória e atenção. Além disso, os benefícios foram mantidos em um acompanhamento de três meses, indicando que o neurofeedback pode ser uma opção eficaz e duradoura para o tratamento da depressão em idosos.


Ao treinar o cérebro a regular suas próprias ondas cerebrais, o neurofeedback oferece aos indivíduos uma maneira natural e não invasiva de aliviar os sintomas da depressão.

Além disso, os benefícios do neurofeedback são sustentados ao longo do tempo, tornando-o uma opção promissora para aqueles que sofrem com depressão.

Depressão não é vida, busque ajuda!



Anelise Pirola é psicóloga, neuropsicóloga e treinadora de Neurofeedback. Tem consultório na Bela Vista, em São Paulo. Vive o envelhecimento e fez dele seu trabalho. 

 
 
 

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